Finalmente, a economia dos Estados Unidos está mostrando sinais de recuperação de uma crise que irrompeu no fim da administração do Presidente George W. Bush, quando uma semi-explosão do seu sistema financeiro enviou um choque em ondas ao redor do mundo. Mas não é uma recuperação forte; na melhor das hipóteses, a distância entre onde poderia ter estado e onde ela está hoje não está aumentando. Se está diminuindo, isto está sendo feito muito lentamente; o prejuízo causado pela crise parece ser duradouro.
Então, novamente, poderia ter sido pior. Do outro lado do Atlântico, existem poucos sinais de uma modesta recuperação ao estilo dos Estados Unidos: A distância onde a Europa está e onde ela poderia ter estado na ausência das contínuas crises de crescimento. Na maioria dos países da União Européia, o Produto Nacional Bruto per capita é inferior àquele anterior à crise. Meia-década perdida está se tornando, rapidamente, em uma década completa. Por trás das estatísticas frias, vidas estão sendo arruinadas, sonhos estão sendo frustrados e famílias estão sendo desfeitas (ou não estão sendo formadas) uma vez que a estagnação – recessão em alguns países – continua ano após ano.
A União Européia tem uma população altamente educada e talentosa. Seus países-membro têm um arcabouço legal forte e as sociedades funcionam bem.
Tradução: Paulo Martins
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