Em 3 de abril do ano passado a Carta Maior publicou uma crônica de Ruy Guerra sobre o papel dos militares e a continuidade no comportamento hostil e contrário à democracia. Um ano depois, seu texto, premonitório, está mais atual do que nunca. Infelizmente…
Por Ruy Guerra, na Carta Maior:
Um filme de Ingmar Bergman – belíssimo. Aqui, nesta crônica, a mesma metáfora.
Gosto de metáforas ou eu não gostasse de palavras, que são metáforas mortas, segundo Jorge Luiz Borges.
Há 30 anos escrevi uma crônica sobre o golpe de 1964.
Naquele momento nunca imaginei que voltaria a tocar no assunto tantos anos depois, porque pensei que as instituições militares já teriam se redimido desse momento sujo de sua história com um pedido de desculpas à nação.
Pensava, ingênuo, que essa mancha indelével na história das Forças Armadas brasileiras iria ficar circunscrita aos compêndios de História e sair…
Ver o post original 701 mais palavras