No início de dezembro de 2015 eu publiquei um post aqui neste blog intitulado “Lógica Alckimista” no qual eu criticava a lógica rasteira do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin que, enrustido, alegava que o golpe não era golpe porque a Constituição não era golpista.
Leia aqui: http://wp.me/p5ihlY-UZ
No post eu comparava o enrustido governador aos alquimistas. Parece que eu estava antevendo …
Agora, após outra mágica alquimista, Alckmin reforça sua posição dentro do PSDB como candidato à presidéncia da República em 2018. Outra vez.
Como todos sabem, a alquimia combina elementos de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e religião. Na versão paulistana, a alquimia inclui também mistificação política, marketing e dinheiro. Existem três objetivos principais em sua prática. Um deles é a transmutação dos metais inferiores em ouro. Este é o caso que nos interessa: a transformação de um “trader” de influência, ou melhor, um “maquiador” de carreiras, ou melhor, um puxa-saco mesmo, em prefeito da maior cidade do país.
Paracelso, ou melhor, Alckmin, ao mostrar-se capaz de transformar João Agripino Dória, um milionário político herdeiro de político, em um cidadão comum, comprovou a validade dos princípios da alquimia. Invenção paulistana. Como Tiririca, Maluf, Pitta …
Foto: um grupo de políticos e marqueteiro transformando um político milionário em um zé-ninguém trabalhador e visionário
Os próximos experimentos da nova dupla de alckmistas serão assustadores:
- transformar dinheiro e políticas públicas em privadas;
- transformar picolé em soufflé.
Mas seu caminho até a candidatura à presidência não será fácil, governador: terá que enfrentar ataques à sua plantação de chuchu por coxinhas enciumados.
Mande a PM prender preventivamente, governador. Coxinhas Revoltados podem portar serras perigosas ou pousar helicópteros em seu sítio para atrapalhar a sua candidatura.