Brasília, 10 de dezembro de 2018
Nesta cerimônia de minha diplomação como presidente da República, eu não poderia deixar de reverenciar a memória do coronel do Exército brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército, torturador e horror de Dilma Vana Rousseff Linhares.
Que o coronel, a quem eu agora reverencio possa, desde sua morada no infinito, também conhecido entre os cristãos como o inferno, possa guiar meus passos no cumprimento da importante e difícil missão para a qual vocês, meus 57 milhões de eleitores, em pleito democrático onde prevaleceu a verdade divina, me arregimentaram.
Um bom recruta, recrutado para a nobre missão de comandar a vida de 209 milhões de pessoas, nunca poderia fugir à luta. Nem mesmo um mau (seria mal, estou na dúvida?) capitão reformado, condenado por suas ideias em defesa do combate radical ao que é humano, civilizado e fraco, poderia fugir.
Prometo governar com a Bíblia do lado direito do peito e o livro do coronel Ustra, como inspiração maior, também lado direito do peito, pois um capitão que traz Deus acima de tudo e a Pátria em cima de todos não tem, e jamais terá, lado esquerdo.
Permito-me encerrar esta cerimônia com as palavras em latim – ou grego … que seja – que li em um filme sobre a segunda grande guerra mundial e que orientarão as minhas ações destinadas a todos os brasileiros, principalmente aos que não votaram em mim: “Arbeit macht frei”. Heil! Ou melhor, God Save the Queen. Táoquei?.