Moro e Dallagnol: política e podridão

Por Antônio Sérgio Valente

Os lavajatistas questionaram as palestras do Lula, não teriam existido, seriam mera lavagem de dinheiro.

Lula provou uma por uma, com folders, videos, contratantes, notas fiscais. Tudo certinho.
Calaram a boca.

Vasculharam o apartamento do Lula, o outro apartamento que Lula alugava, diziam que era dele mas travestido de locação, outra lavagem de dinheiro.
Provou-se que era de fato locação, que os aluguéis eram pagos regularmente por Lula. Ainda sobre os endereços de Lula: nada de irregular encontraram nos forros de gesso, nos colchões, nos computadores, nos armários, e olhem que examinaram com lupa de Sherlock Holmes e ultrassom até o tablete do netinho Arthur (na minha opinião este foi o CRIME mais grave e desumano cometido pela LJ), que ficaria muito abatido com aquela violência judiciária, ao cabo inútil : não acharam um centavo sequer irregular em nome de Lula, de seus familiares e amigos, no Brasil ou no exterior, em conta PJ nativa ou offshore. Nada vezes nada. Zero.
Calaram a boca.

Disseram que o sítio da família Bittar havia anos, grandes amigos de Lula de outros carnavais — alegravam-se juntos em fins de semana ali, fizeram a cortesia de permitir ao hóspede ilustre e sua família o uso de uma suíte num anexo que acomodava também os seguranças que a União oferece a ex-presidentes —, disseram que o sítio era do Lula, outra lavagem de dinheiro camuflada.
Pois bem: provou-se fartamente, por documentos e testemunhas, que o imóvel era de fato da família Bittar e os Lula da Silva eram hóspedes e ilustravam com sua presença o imóvel dos anfitriões amigos.
Calaram a boca, não sem antes acusar e difamar.

Então inventaram a delação de um triplex por diretor preso de uma construtora, louco para se livrar do cárcere: o triplex seria do Lula, propina por vantagem indeterminada, e não estava no nome dele porque se tratava de lavagem de dinheiro. Ou seja, fizeram da falta de prova uma prova de crime qualificado, para arrepio do mundo jurídico.
Provou-se documentalmente que o triplex jamais foi de Lula, que apenas lhe fora oferecido em troca de outro apartamento que a esposa de Lula tinha no empreendimento original vendido na planta pela Bancoop; depois da quebra desta, o projeto inteiro foi alterado e assumido pela OAS. Lula não aceitou a permuta quando de sua única visita ao empreendimento inacabado, alegando problemas nas articulações da esposa, muitas escadas no triplex, planta com distribuição inadequada para as necessidades de um ex-presidente (sem condições de alojar seguranças). O tal diretor preso da OAS insistiu na tentativa de venda, colocaria elevador interno, Lula previu que continuaria inadequado, ainda assim o diretor sabia que não seria fácil vender um apartamento como aquele, faria a alteração que tinha em mente, sem compromisso, a esposa e o filho de Lula decidissem se interessaria para alguém da família. Novamente, em segunda vistoria por Marisa e Fábio, adequações internas em curso adiantado, não houve interesse, a torre do elevador apequenou ainda mais uma sala num piso e uma saleta no de cima. Enfim, ponto final na tentativa frustrada de negócio. Fim, recusa dos “potenciais compradores”, dos “clientes em potencial”, não palavras da arquiteta e do empreiteiro contratados pela própria OAS, que no mesmo dia interromperam as alterações internas.
Tudo isso consta nos autos, há inclusive videos dos depoimentos.
MESMO assim, por falta de melhor acusação, condenaram LULA injustamente, na base do “cai na área que eu apito pênalti”, e assim o mantiveram encarcerado por 580 dias, em prisão CRIMINOSA, portanto, até que os recursos ao STF ANULASSEM a condenação por lawfare explícito, público e notório.
Teriam de calar as bocas podres de calúnia, injúria, difamação, violência processual, lawfare, perseguição ideológica, apreensão indevida de um tablete de uma criança…
Os lavajateiros ainda não pagaram por seus crimes, sequer foram acusados formalmente e julgados como o seriam em qualquer país minimamente civilizado. Continuam por aí, agora mostrando que de fato sempre tiveram lado, sempre enfiaram sua ideologia de direita nos processos que envolviam Lula.

O pior é que ainda hoje as penas dos travesseiros espalhadas aos quatro ventos por esses criminosos operadores do Direito continuam voando por aí, em mentes e línguas de hombridade duvidosa ou apenas midiotizadas.

Essa é uma breve amostra do mal que se fez.
Mas houve muito mais: falaram numa suposta “maior fazenda do Brasil” que pertenceria a um filho do Lula. Mentira descarada: nem fazenda, nem maior, nem coisa nenhuma, pura invenção.

Foi assim que se construiu a narrativa PANfleteira de midiotizadores, muitos dos quais — eles sim!!! — se locupletam com anúncios e até com concessões de rádio e TV. Rataiada que aprecia um bom queijo massa… grátis… claro.

Podridão.

Oxalá venha a mudança e as coisas sejam recolocadas em seus lugares. O mal já foi feito e estamos pagando por ele.

E ponho aqui o ponto final, com escusas ao leitor pelo bifão. É que continuo vendo as tais penas das calúnias voando por aí e isso me incomoda.

Observação: eu escolhi o título do artigo

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