Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
Republicou isso em diálogos essenciais.
CurtirCurtir
Por favor eu não consegui entender esse poema e preciso fazer um trabalho na escola, você pode me explicar esse poema?
CurtirCurtir
Manuel de Barros não se explica. Se sente. É um estado de espírito.
CurtirCurtir