Lembro-me, de minha infância, da fábula do corvo e do tucano. Bom, esta fábula tem mais de cinquenta anos e não posso assegurar que a contraparte do corvo era, na fábula original, um tucano. Corvos lembram morcegos, morcegos lembram vampiros e, assim, a fábula se encaixa como uma luva no atual momento político nacional. Como sou economista por formação básica, vou assumir que a contraparte era mesmo um tucano de alta plumagem.
Vamos à fábula, sem mais delongas …
Era uma vez um corvo, velho de guerra e muito, muito vaidoso. Estava o corvo empoleirado em um alto galho de árvore com um belo pedaço de queijo em seu bico. O tucano, ardiloso, rei das manhas e artimanhas, tinha feito quatro tentativas, nos últimos doze anos, de apossar-se de tão desejada iguaria. Gastou rios de dinheiro, subornou, propagandeou, comprou apoios em rádios e TVs e nada de conseguir a posse…
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