A semelhança entre as recomendações do FMI e as medidas propostas pela equipe do presidente golpista são enormes.
Das duas, uma: ou o FMI já havia mandado o dever de casa pronto pro Meireles copiar, ou a equipe do FMI veio ao Brasil convidado pelo usurpador, analisou as medidas do Meireles, aprovou e as publicou em seu relatório preliminar.
O objetivo é claro: como o governo do Fora Temer não tem nenhuma credibilidade, está pedindo credibilidade emprestada ao FMI.
O Brasil tem reservas de 370.000.000.000,00 de dólares, deixadas pelos governos do PT. Não precisa de dinheiro do FMI.
Mas Temer não tem apoio popular para enfiar goela abaixo da população brasileira as reformas que vão prejudicar as camadas mais pobres da população.
Tiveram a “brilhante” ideia de pedir emprestada credibilidade ao FMI. O problema é que depois dos fracassos nas receitas do FMI que levaram diversos países à bancarrota, o FMI também não tem credibilidade para emprestar. Danou-se …
O golpe de 2016 parece mesmo ter lançado o Brasil em uma volta no tempo, rumo a décadas nas quais o país era refém dos ditames do Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois de uma visita oficial ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o órgão emitiu um comunicado no qual recomenda que o país revise a política de valorização do salário mínimo e promova as reformas trabalhista e previdenciária. Depois de 11 anos, estará o Brasil voltando aos tempos de subserviência?
No texto, o FMI mostra total sintonia com o governo de Michel Temer. Elogia as propostas anunciadas para cortar gastos e, para justificá-las, utiliza a mesma estratégia da gestão: condiciona a retomada do crescimento à aprovação das medidas de austeridade. Como se não houvesse alternativas, quase uma ameaça.
De acordo com o Fundo, a política de valorização do salário mínimo, que ajudou no combate às desigualdades no país, é…
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