Prezado:
Antes de mais nada, devo dizer que não lhe desejo mal e nem vou integrar a multidão de “aldeões com tochas” que ora se forma para lhe tomar satisfações senão pelo seu rol de amizades, ao menos pela divulgação de uma eventual parceria com gente profundamente indigesta.
Peço encarecidamente que me desculpe o atrevimento de chamá-lo de colega, afinal, eu sou pouco mais que uma dona de casa com uma caixinha bem sortida de diplomas e certificados guardada na biblioteca, cujo trabalho na área de História não alcançou a excelência suficiente para que possa ombrear consigo pelos corredores acadêmicos.
De acordo com o projeto de reconhecimento da nossa profissão, mesmo com toda a minha dedicação, ainda assim jamais poderei intitular-me historiadora ou sequer professora, uma vez que não tenho o abrigo de uma grande instituição de ensino que responda por mim e por meu trabalho.
Tudo o que tenho…
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