A Argentina enfrenta uma situação e econômica e financeira caótica, aprofundada pelas políticas recessivas e equivocadas do presidente Macri.
Mas a verdade indisputável é que Macri foi eleito para fazer exatamente a destruição que está fazendo. Ele não escondeu de ninguém qual seria o caminho que seguiria. Os eleitores da Argentina, guiados por uma mídia manipuladora e venal, escolheram por maioria, sua própria desgraça. Isto prova que um povo pode escolher, por sua própria vontade, afundar o próprio país.
Macri, face a situação de desespero e miséria que sua fracassada política econômica levou o povo argentino e as finanças públicas, pediu socorro ao Fundo Monetário Internacional. Em outras palavras, a Argentina abriu mão de, soberanamente, resolver seus próprios problemas e entregou a gestão do país ao FMI.
Fala-se pouco no Brasil do fracasso da receita neoliberal adotada pela Argentina. A mídia de negócios do Brasil, manipuladora e venal a exemplo da mídia argentina, finge não ver. Passa superficialmente pelo assunto. Teme que a divulgação do fracasso do receituário neoliberal na Argentina atrapalhe seus candidatos de direita e de extrema direita nas eleições no Brasil. As experiências positivas recentes de outros países europeus que saíram da crise e estão reconstruindo suas economias não são divulgadas por aqui. Esses países adotaram políticas contrárias à crença neoliberal e às recomendações ortodoxas do FMI. Portugal é o exemplo mais próximo de nós. Brasileiros de classe média que aqui no Brasil apoiam o receituário neoliberal e rotulam qualquer política social-democrática de “comunismo”, estão emigrando e fixando residência no tal paraíso “comunista”. Haja incoerência! Fingem não perceber.
Vou parar por aqui. Às vezes uma frase vale por mil palavras. Como a frase dos estudantes universitários argentinos, a seguir: