Manifestação contra o fascista: nós estávamos lá …

As manifestações de centenas de milhares de mulheres (principalmente) e de homens, no Brasil e no exterior, não passa na TV aberta ou paga.

Mas eu, você e centenas de milhares estávamos lá. Vimos, fotografamos, filmamos.

Ficamos emocionados com o mar de gente descendo nas estações de trem, de ônibus, metrô, barcas, vindos de todas as “zonas”, Norte, Sul, Leste, Oeste, de todas as periferias e ilhas da fantasia – Urca, Ipanema, Leblon, Copacabana, Botafogo. Tinha mais gente em um vagão de metrô destinado à Cinelândia, local de concentração inicial da manifestação contra o fascista – #elenão – do que os gatos pingados que apareceram nas poucas carreatas de apoio ao fascista.

Assustam-se muitos, inclusive José Roberto de Toledo, jornalista da Piauí e repórter e colunista da Folha de SP S.A., com a cobertura manipuladora das redes de TV. Em artigo na Piauí, que eu compartilho em outro post neste blog, José Roberto registra que as TVs foram deliberadamente omissas e limitadas.

Quem acompanhou ao vivo todas as sessões das  comissões da Câmara e do Senado preparadas para cassar o mandato da presidente Dilma Roussef e depois assistiu as edições montadas pelas emissoras de rádio e TV para seus telejornais já sabe tudo sobre omissão e manipulação deliberada. Já escrevi ou compartilhei um grande número de textos sobre o assunto.

Quem viveu a ditadura e acompanhou o conluio confesso  das “ORGANIZAÇÕES” Globo S.A. com o regime ditatorial sanguinário e castrador das liberdades sabe: as “ORGANIZAÇÕES”, assim como as demais “ORGANIZAÇÕES”, têm lado. Este lado está nos seus DNAs, desde suas origens. Variam um pouco no tempo, mas sempre voltam à sua natureza golpista e manipuladora da informação e da opinião pública.

O tratamento que as “ORGANIZAÇÕES” deram às manifestações no país todo contra o fascista, misógino, belicoso e democraticida é vergonhoso. Elas, as “ORGANIZAÇÕES”, que apregoam aos quatro ventos que a democracia precisa de liberdade de imprensa para sobreviver endossam, por ação e omissão, um candidato que não tem vergonha de questionar o resultado das eleições antes mesmo dela acontecer.

Este ser inominável, que estava internado em hospitais por 20 dias recuperando-se de uma lamentável e reprovável tentativa de homicídio, tem a coragem de declarar em cadeia de TV, em horário nobre disponibilizado pelas “ORGANIZAÇÕES”, que ele tem Certeza de sua vitória nas eleições. Se a vitória não vier, é fraude. Que manifestações de rua são essas mencionadas por ele que ninguém viu? Se ele estava internado na UTI ou na enfermaria de hospital, como pode ter observado o sentimento das pessoas na rua? Desde quando eleições são ganhas com base na palavra de um candidato? Ora, nem tivemos o primeiro turno ainda e o democraticida já está pregando abandonar o resultado das urnas se ele perder! As manifestações deste histórico sábado, 29/09/2018, mostraram nas ruas o sentimento de reprovação da maioria do povo às ideias fascistas do inominável. Mas as “ORGANIZAÇÕES” escondem, manipulam, minimizam.

Restam duas perguntas republicanas:

Quem foi o diretor das “ORGANIZAÇÕES” Globo responsável pelo acerto e aprovação da entrevista exclusiva realizada com o convalescente, ainda dentro do avião que o trouxe de São Paulo para o Rio?.

Quais foram os termos dos acertos entre as “ORGANIZAÇÕES” Globo e o candidato convalescente?

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