Não tem a mínima chance de dar certo com Guedes e Bolsonaro, se o certo for um futuro para as pessoas no Brasil com acesso à Saúde, Educação, emprego digno, paz social, equilíbrio econômico e meio ambiente limpo, ou seja, vida digna para todos, sem distinção de cor, sexo e classe social.
Eles estão implementando uma política econômica contracionista, austericida, que desvia recursos da maioria da população e os transfere para o Estado e para um grupo pequeno de empresários oligopolistas.
Na ditadura, que começou em 1964 e desabou podre em 1985, cheia de cupins, gafanhotos, tortura, assassinatos e corrupção, um daqueles generais que eram nomeados presidentes pelos seus amigos de farda declarou, perplexo, que: “a Economia vai bem, mas o povo vai mal”.
Esse general nunca aprendeu uma regra básica, simples: se o povo vai mal, o Estado e o mercado (que é o que eles chamam de Economia) não podem ir bem. Guedes e Bolsonaro repetem exatamente o mesmo erro dos generais da ditadura: estão alheios à realidade que os cerca. Fingem não ouvir os apelos e insistem em ideias ultrapassadas que levaram outros países ao caos social e econômico.
Alguns generais ainda hoje, em pleno ano de 2020, demonstram um descolamento da realidade e dos fatos que assustam qualquer cidadão minimamente preocupado com o futuro do Brasil. Um desconhecia o que era o SUS, mesmo tendo sido nomeado ministro da Saúde e outro, que exerce a função de vice-presidente, elogiou o mais produtivo e sanguinário dos torturadores da ditadura de 1964 no Brasil.
Vai demorar um pouco para as pessoas sentirem na pele que suas vidas prioraram.
Quando acordarem, corremos o risco de parte desse povo, contaminada pelas notícias falsas e tomada pelo ódio, se torne ainda mais radical e comece a assassinar, à luz do dia, aqueles que ela considera seus inimigos, pois está armada e organizada em falanges e milícias.
Nos Estados Unidos foram descobertos pelo FBI, e presos, treze integrantes de uma milícia paramilitar neonazista que planejava sequestrar a governadora democrata de Michigan Gretchen Whitmer e outras autoridades do estado antes das eleições presidenciais de novembro próximo. O plano envolvia, ainda, um “julgamento por traição” contra a governadora democrata, nos moldes do grupo Estado Islâmico.
Eles não estão brincando. Nós não podemos fingir não ver.
Fontes da notícia: G1, nbcnews, CNN, BBC.